terça-feira, 14 de abril de 2020

Futebol das "massas"



O FUTEBOL É POUCO MAIS DO QUE EMOÇÃO

Futebol é apenas diversão, os jogadores não são heróis, nada tem a ver com patriotismo. Significa apenas riqueza para alguns jogadores, equipe técnica, dirigentes e comentadores, reflexo do destaque que lhe é dado pelos média, parte muito interessada, pois significa receitas em publicidade.



Os defensores do futebol como desporto e principal meio de lazer (e de auto afirmação), contestam que o futebol seja uma alienação. Intelectuais de esquerda, mesmo os mais brilhantes, não fazem qualquer crítica ao fanatismo futebolístico. O futebol surgiu como instrumento de lazer vindo da Inglaterra. A certa altura, transformaram o que deveria ser um simples desporto, com fins exclusivamente lúdicos, na razão de ser dos povos. Torcer pela Seleção de Futebol masculino ganhou status de “dever cívico”. A publicidade, levada ao extremo, criou mitos e tornou o futebol um espetáculo milionário com grande circulação de dinheiro que deu aso ao enriquecimento e à corrupção de forma desenfreada.
A par da riqueza de alguns jogadores surge a dos dirigentes e apareceram os comentadores que infestam os média com os seus programas vazios, frequentemente em simultâneo, em vários canais. 
Os clubes são vendidos a capitalistas que se apoderam
deles como se fossem um brinquedo de luxo.
Os "sócios" são passivos contribuintes do "seu" clube.

Os milionários jogadores não são perfeitos e, frequentemente, falham o golo com a baliza escancarada. Comentam alguns entendidos que aquele não era o seu melhor pé ! Um jogador profissional, comprado por muitos milhões, tem um pé que não presta...Os jogos nem sempre registam golos ou muito poucos, 0-0 1-0 0-1 e pouco mais. Num jogo inteiro há poucas ocasiões de golo pois os jogadores milionários são cada vez mais bem vigiados por outros jogadores ainda mais milionários. É frequente haver APENAS um golo solitário, ao fim de 90 minutos. Provavelmente marcado na própria baliza por ricochete numa floresta de pernas e depois do adversário ter falhado dois remates que esbarraram "estrondosamente" no poste. 
Os adeptos usando trajes garridos, com as quotas em dia, assistem alegre e ruidosamente à chuva e frio. Um miserável e único golo duvidoso, obtido nos últimos instantes do prolongamento, depois da validação pelo VAR faz jus a uma enorme onda de reconhecimento aos seus cracks.
Os estrategas e treinadores convergiram e adotaram a tática modelo do futebol moderno:
NÃO DEIXEM JOGAR ESSES GAJOS
OS GOLOS SÃO O AMAGO E RAZÃO DE SER DO FUTEBOL, CADÊ ELES ?


a taça ? é nossa.